Em Junho de 2017 um meteorito teve sua queda observada nas proximidades da vila Serra Pelada no Pará. Um estrondo que foi ouvido a quilômetros de distância! Alguns fragmentos foram encontrados próximos a uma escola na região e coletados por morados da vila. A massa maior, que fora logo vendida para um estrangeiro, foi encontrada por um eletricista na região de uma mineradora.
Parte desses fragmentos foram comprados por pesquisadores e colecionadores brasileiros, submetidos a análise e indicaram que se tratava de um tipo raro de meteorito (Acondrito Eucrito, HED), que seria proveniente do asteróide 4 Vesta. O estudo realizado por Maria Elizabeth Zucolotto, pesquisadora da UFRJ, reforça a origem desse meteorito pois possui uma proporção única de alguns elementos químicos.
Esse exemplar acaba de entrar para a coleção. Sua análise pode ser vista aqui.
Vesta (designado formalmente 4 Vesta) é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e o principal corpo da família Vesta, com um diâmetro médio de 530 km, até ser promovido a protoplaneta em maio de 2012.
Foi descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers em 29 de março de 1807. O nome provém da deusa romana Vesta, correspondente à deusa da mitologia grega Héstia. Está localizado no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol.
Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.
Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basáltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje.
Céus Limpos
@astronomiaNoCerrado
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